ACIDOSE: pH 5,5 ou menor, causa eriçamento das escamas e nadadeiras fechadas, o peixe nada em círculos, depois começa a tremer e finalmente morre. Corrija o pH gradualmente,antes que isso aconteça.
ALCALOSE: pH 8 ou maior, principalmente em água mole, o bicarbonato de cálcio presente na água se transforma em carbonato de cálcio insolúvel que ataca as guelras enadadeiras, provocando seu desfiamento e tornando a pele opaca. Corrija o pH gradualmente, antes que o peixe morra.
ÂNUS AVERMELHADO: com saída de mucosidade ou catarro intestinal: o peixe apresenta falta de apetite, emagrecimento e saída de mucosidade (catarro) pelo ânus; é uma inflamação dos intestinos (enterite) causada por má alimentação, como alimentos secos de má qualidade, com excesso de gordura ou proteínas, excesso de alimentação com tubifex. Deixar o peixe afetado uma semana sem comer e reiniciar a alimentação de forma correta, veja aqui como proceder.
Argulose ou piolho d'água: é causada por um crustáceo parasita (Argulus Foliaceus) de 4 a 5 mm o macho e 7 mm a fêmea. O sintoma mais claro são manchas vermelhas na pele dos peixes, onde o crustáceo aplicou seu ferrão. Retirar o peixe e tocar o parasita com algodão com água salgada, também pode ser usado banhos com permanganato de potássio 1 g / 100 litros de água, durante 10 a 30 minutos, repetindo novamente uma semana depois. É necessário desinfetar o aquário antes de colocar os peixes novamente.
AVITAMINOSE E HIPOVITAMINOSES: são causadas pela falta total ou deficiência de vitaminas. Aparecem furos sobre os opérculos, guelras inflamadas, feridas avermelhadas pelo corpo, lábios feridos e em geral atacados por fungos. É causada por uma alimentação deficiente e pouco variada, utilize sempre os melhores alimentos e varie o cardápio, oferecendo também alimentos vivos. Administre um complexo vitamínico usado para pássaros, embebendo a comida em flocos nele ou então utilize artêmias previamente alimentadas com o produto. Veja na página sobre alimentação mais orientações.
BARRIGA INCHADA: pode ser sintoma de Ascite Infecciosa ou Hidropsia, hipertrofia (aumento) dos órgãos internos, gases, prisão de ventre, etc. Pode ser causada por uma alimentação deficiente e pouco variada, deixe o peixe afetado 1 dia ou 2 sem comer e reinicie a alimentação de forma correta, utilize sempre os melhores alimentos e varie o cardápio, oferecendo também alimentos vivos. Porém se for Ascite não há nada a fazer, pois ela não tem cura. Veja também Hidropsia, a seguir.
BRANQUITE (inflamação das brânquias): sintomas > brânquias inflamadas, indiferença geral, apatia, e às vezes manchas brancas sobre o corpo. Transfira o peixe para o aquário hospital e aumente a aeração, diminua a quantidade de alimentos vivos.
  CATARATA  VERMINÓTICA: É causada pela larva de um verme, o Hemistomum spathaceum, cujo  adulto é parasita de pássaros aquáticos e cujos ovos saem com suas fezes, caindo  na água onde eclodem e as larvas vão infestar o peixe. Não há transmissão de  peixe a peixe, porque o verme precisa de uma ave como hospedeiro intermediário,  para que se torne infestante. Tratamento: sulfamerazina-sódio, 1 g por litro de  água 2 a 3 semanas; Fuadin, 5 ml para 100 litros de água; tártaro emético, 150  mg para 100 1 de água. 
  CHOQUE: É um  acidente comum em peixes recém capturados ou quando são transferidos de aquários  com diferentes temperaturas (choque térmico). Quando intenso, pode ser fatal.  Sintomas: aceleração dos movimentos respiratórios, o peixe nada com as  nadadeiras dobradas e se esconde pelos cantos ou tocas. Quando se assusta, foge  apavorado. Tratamento: separar o peixe em outro aquário, deixá-lo bem quieto,  dar-lhe um abrigo e iluminar o aquário, quando necessário. 
  COCCIDEOSE OU  EIMERIOSE. É causada por um parasita, um coccídeo, a Eimeria cyprini. Sintomas:  olho fundo, fezes amarelas e o doente nada de cabeça inclinada para baixo.  Tratamento: banho rápido em solução de sal, 20 g para 5 litros de água. 
  COLORAÇÃO  PRETA: Pode ser uma doença intestinal (quando a cor não é a normal do peixe).  Quando a região que fica preta é a cauda, podemos suspeitar de uma Mylosomose,  principalmente quando vem acompanhada dos sintomas dessa doença. 
  CONGESTÃO OU  INFLAMAÇÃO DAS NADADEIRAS: Elas ficam congestionadas (vermelhas) devido à maior  quantidade de sangue nelas existentes. Suas causas são, em geral, temperatura  inadequada, esfriamento ou superalimentação. Tratamento: banhos de permanganato  de potássio, 1 g para 100 litros de água ou de água salgada, 1 g de sal para 1  litro de água, durante 3 min.
 CONSTIPAÇÃO OU  PRISÃO DE VENTRE: Sintomas: perda de apetite, apatia, gases saindo do ânus,  fezes duras e compridas como filamentos pendurados no peixe e por ele sendo  arrastadas, quando nada; ventre aumentado, ficando ele com a barriga grande.  Causas: defeitos de alimentação, principalmente quando dados alimentos secos e  enquitréias. Alimentação variada e com alimentos vivos como minhocas, larvas de  mosquitos etc, evita o seu aparecimento. Tratamento: dar óleo de rícino ou outro  laxante especial vendido no comércio, como o agar-agar, sal de Epson etc.  Podemos dá-los por via oral (boca), embebidos em alimentos secos ou sob a forma  de clister, por via anal. Deixar o peixe jejuar alguns dias e depois dar-lhe os  alimentos vivos já mencionados, exceto minhocas brancas, porque provocam  constipação. 
  COSTÍASE: É  produzido pelo Costia necatrix, flagelado de 15 a 20 micra, que só ataca quando  o peixe tem queda de resistência. Localiza-se principalmente sobre as nadadeiras  moles que ficam opacas ou turvas. Há entumescimento dos tecidos e hemorragias. O  peixe passa a nadar aos balanços, e fica cada vez mais fraco. Não é comum em  peixes tropicais. O parasita morre em 30 a 50 min quando fora do peixe, em água  acima de 30° C. Quanto maior, mais resistente é o peixe, embora possa morrer, se  não for tratado. Tratamento: uma boa alimentação e formalina, 0,85 a 2 ml de uma  solução a 40% para 10 litros de água, banhos repetidos de 2 em 2 dias; sal  comum, 10 a 15 g para 1 litro de água, banho de 15 a 30 min, de 2 em 2 dias até  à cura, mas mudando o peixe de aquário; Tripaflavina, 1 g para 100 litros de  água, banhos de 2 em 2 dias cura a doença em 10 dias; Hidrocloreto de quinino  1,3 a 1,6 para 51 de água em aquário sem planta e banho prolongado até à cura. 
  DACTILOGIROSE  (FLUKES ): Produzida pelo Dactylogirus, verme parasita de 4 olhos e 2 trombas  ligadas às glândulas que secretam um líquido irritante. Típico das guelras, é  mais perigoso que o Gyrodactylus. O paciente boqueja, suas guelras aumentam,  ficam pálidas, salientes e com as bordas engrossadas, forçando os opérculos a  ficarem entreabertos. O parasita se fixa no peixe por meio de um disco especial  e introduz sua tromba para sugar-lhe o sangue. Reproduz-se por ovos. No início  da doença, podemos tentar o tratamento com azul de metileno, 2 mg por litro de  água; 2 ml de formalina a 40% para 10 litros de água, banhos de 30 a 45 min,  retirando o peixe, logo que apresente sinais de angústia. Usar aeração durante o  tratamento. Após 3 dias, trocar metade da água e depois de mais 3 dias, trocar,  também metade da água. Banho de sal comum, 10 a 15 g por litro de água, 20 min;  ácido acético glacial, 1 parte para 500 partes de água, repetindo 3 dias depois;  formaldeído, banhos de 5 a 10 min. Pouco comum nos aquários de peixes  ornamentais. Quando a infestação é grande, pode haver destruição do tecido  branquial e ruptura de vasos, com a morte por asfixia ou hemorragia. 
  DEFORMAÇÕES DOS  MAXILARES: São provocadas, em geral, pelo Mylosoma cerebralis, como na  milosomose. 
  DESCAMAÇÃO:Pode ser sintoma de tuberculose. 
  DIPLOSTOMÍASE:  Produzida pelo verme Neodiplostomum cuticola, em sua forma larval e que fica  enquistado, cercado por células pigmentares que dão, por fora, a impressão de  pontos pretos. Quando os pontos são muito pequenos, são amarronzados. O quisto  contém o verme que vive enrolado e com movimentos muito lentos. Para que infeste  um peixe, é preciso que complete seu ciclo evolutivo: um pássaro aquático serve  de hospedeiro para o parasita que se localiza no seu intestino. Ao defecar,  lança os ovos do verme na água, onde eclodem e as larvas infestam caramujos,  passando deles para os peixes. Quando o peixe é comido por uma ave aquática,  recomeça o ciclo evolutivo. Para evitar a doença, basta não ter caramujos no  aquário. Tratamento: ácido pícrico, 1 g para 1001 de água. Usar 2 a 7 ml para 1  litro de água, para banho de 1 hora. Caso o peixe apresente algum problema,  retira-lo imediatamente do banho. 
  DOENÇA DO  ALGODÃO; FUNGO BUCAL; MOFO DOS PEIXES; LIMO DOS PEIXES: Muito contagiosa,  causada pela bactéria Flexibacter columnaris; ataca peixes marinhos e de água  doce. Sintomas: formações, linhas ou manchas branco-azuladas em volta dos lábios  dos peixes, os quais ficam inchados, as partes atacadas necrosadas e depois com  as lesões com aspecto de maceradas; perda de apetite; os movimentos vão se  tornando lentos, toda a parte frontal da cabeça é atacada e o peixe morre. O  nome popular "mofo dos peixes" está errado, pois é uma doença por bactéria e não  por fungo. O corpo do animal fica revestido por uma camada que parece limo.  Tratamento: aureomicina ou terramicina, 50 mg para 5 litros de água, podendo  curar em 48 horas; pincelar o local com mertiolato (tintura), pode curar a  doença com uma só aplicação; 10.000 a 25.000 U.I. de penicilina por litro de  água, repetindo a dose, se preciso, ou 50.000 U.I. curam em 4 a 5 dias;  verde-brilhante (VERDE MALAQUITA) dissolvido em álcool etílico; Phenoxethol,  sulfamidas, cloromicetina ou acromicina também curam. A mortalidade é de 100%  para os peixes sem tratamento. 
  DOENÇA  DO NEON OU PLISTOFOROSE: É produzida pelo Plistophora hyphessohryconis  (esporozoário). Ataca principalmente os neons tetra e outros peixes como os  paulistinhas, o espada, o engraçadinho etc. Sintomas: perda de apetite, nada sem  parar, inclusive à noite; fica muito agoniado, nada em posição anormal  (oblíqua); apresenta descoloração, como nos casos do neon tetra e do cardinal,  nos quais começa como manchas que se estendem até atingir sua faixa  fosforescente; fica separado do cardume; emagrece, ficando desbarrigado; há  endurecimento e destruição dos tecidos. Ataca os rins. Não há tratamento  especifico. Tentar banho em uma solução de 2,5 g de euflavina ou 2 g de azul de  metileno para 100 litros de água, durante 15 dias. Pode ser tentado também o  formaldeído. A cura é difícil.
  DOENÇA DAS  BORBULHAS: Causas: super aeração da água ou aumento da sua pressão gasosa sobre  o peixe, fazendo com que os gases que seriam por ele eliminados, se acumulem  debaixo da pele, podendo até matá-lo. Uma boa aeração ou a troca, mesmo que  parcial, da água, resolvem o problema. 
  DOENÇA DOS NÓS:  É um nome dado a várias doenças que apresentam os mesmos sintomas, mas causas  diferentes. Sintomas: quistos ou nós na pele, confundidos, às vezes, com os do  Ichthyophthirius ou com bolhas ou bolsas provocadas por processos ocorridos no  interior dos músculos. Esse grupo de doenças é produzido por esporozoários,  parasitas protozoários em forma de amebas, que se reproduzem enquistando no  hospedeiro e produzindo centenas ou milhares de esporos de 4 a 20 micra. São  encontrados nos órgãos dos peixes, mas raramente na pele, onde são confundidos  com os do Ichthyophthirius, mas que não podem ser curados com azul de metileno  ou quinino, como ele. Entre os desse grupo temos o Alburnus lucidus; Glugea  anomala; Henneguya sp; Leucistus rutilus; Myxolobus dispor; M. exiguus e M.  oviformis. Dificilmente atacam um aquário. Não há tratamento. 
  DOENÇA DOS  PONTOS DAS NADADEIRAS DOS LABIRINTÍDEOS: É causada pelo Pseudomonas fluorescens.  Sintomas: pontos corroídos, às vezes vermelhos cor de sangue na pele e pontos  vermelhos claros na pele e nadadeiras. É em geral acompanhada por uma infestação  por fungos. Essa bactéria vive livre, sendo uma das mais comuns em aquários. Nos  labirintídeos não há o aparecimento de ulcerações ou tumores, como ocorre nas  lampréias e enguias. Sintoma principal: presença de uma camada de pó brilhante  sobre todo o corpo, nadadeiras, cauda e guelras, onde causa hemorragias e onde  deixa seus filamentos. Começa provocando certa irritação e dificuldade  respiratória, inclusive aceleração dos movimentos respiratórios. Perda de  apetite, movimentos lentos, nadadeiras permanecem dobradas, vem a perda do  equilíbrio e o peixe morre. Quando o parasita penetra no cérebro, há  descoordenação de movimentos. Podem aparecer úlceras na pele, com cistos do  parasita. São encontrados no coração, fígado, baço, rins, estômago, intestinos e  órgãos reprodutores. Os cistos são como que grãos cinza esbranquiçados ou  laranjas contendo o parasita e encontrados entre os tecidos, parecendo pedrinhas  ou areia. Devem ser retirados com uma pinça. Essa doença pode se espalhar  rapidamente. Em geral surgem doenças secundárias. Tratamento: sulfato de cobre,  1 g para 1 litro de água e colocar 1 ml dessa solução para cada 2 litro de água  do aquário. Repetir a dose 48 horas depois, se não houver melhora acentuada.  Antes da aplicação, isolar o doente em outro aquário. Acriflavina dá bons  resultados. Elevar a água a 28° C facilita a saída dos parasitas para a água,  onde são liquidados. 
  DOENÇAS DA  BEXIGA NATATÓRIA: Sintomas: anormalidades no nadar, pois o peixe fica com a  cabeça caída para baixo e para a frente, não consegue ficar nivelado e tem  dificuldade para subir à tona, permanecendo às vezes no fundo ou então na  superfície, de barriga para cima. Sua causa em geral é alimentar, devido a uma  alimentação deficiente e não variada. Basta que seja corrigida a alimentação  para os sintomas desaparecerem. Pode ter outras causas como uma paralisia da  própria bexiga natatória, por mudança brusca ou acentuada da temperatura. Neste  caso; baixamos o nível da água a no máximo 3 vezes a altura do peixe na sua  posição normal, pois sendo obrigado a permanecer no fundo, deixa de absorver ar,  aumentando suas probabilidades de cura, já bem grandes. Degeneração da bexiga  natatória, sintoma de doença infecciosa como a ascite (pelo Ichthyophonus) são  outras de suas causas. Os distúrbios do equilíbrio podem ter outras causas como  produção de gases intestinais (mesmo tratamento que para a constipação). Não é  mortal e o peixe pode viver muito tempo. Boa alimentação e controle da  temperatura a evitam. Não há tratamento específico. 
  DOENÇAS DA  PELE: A pele do peixe tem uma camada exterior, a epiderme, que secreta um muco  viscoso cobrindo todo o corpo do peixe, como uma verdadeira película protetora  contra bactérias, fungos etc e que aumenta muito quando a pele fica irritada por  picadas, ferimentos etc. A sua diminuição pode ser sintoma de anormalidade. A  derme, camada inferior da pele, é formada por feixes de tecidos bastante  vascularizados. As escamas são nela fixadas por ligamentos e cobertas por  células epiteliais. Quando alguma bactéria penetra no alvéolo onde se fixa a  escama e provoca uma inflamação, há logo a produção de exudato (líquido) que  causa uma pressão forçando o eriçamento das escamas. Sob a derme estão as  células gordurosas, enquanto entre ela e a epiderme, ficam os cromatóforos ou  células pigmentares que dão as cores aos peixes. Os peixes com saúde têm sua cor  normal. Uma palidez ou descoloração podem significar alteração passageira,  mimetismo, doença ou um choque, que ocorre em geral quando um peixe tropical, p.  ex. é colocado em aquário com água fria ou sofre mudanças bruscas de  temperatura. 
  EMAGRECIMENTO;  OCTOMICOSE: Quando o peixe emagrece muito, não sendo por fome, podemos pensar em  tuberculose e depois em octomicose, produzida por um flagelado que vive em seus  órgãos internos, o Octomitus. Ataca os peixes vivíparos, o Cichlasoma, o Discus,  o Heterandria, o Scalare etc. Usar tripaflavina ou calomelano na dose de 2 g  para 1 k de alimentos, durante 4 dias. 
  ENVENENAMENTO  OU INTOXICAÇÃO: Causas: ingestão de alimentos estragados, águas poluídas e  outras de ordens química ou biológica. Não é doença mas pode ser mortal, se o  peixe não for removido do aquário contaminado e colocado em outro com água  limpa, nova e de boa qualidade (vêr intoxicações). 
  ESCAMAS  ERIÇADAS: Pode ser em todo o corpo ou em apenas algumas partes. Quando é  generalizada, encontramos pontos vermelhos ou equimoses pelo corpo e nadadeiras.  As escamas podem ficar dilaceradas e até mesmo cair, se o peixe sofrer alguma  fricção. Elas ficam eriçadas devido à pressão dos líquidos contidos nos tecidos,  bastando fazermos uma pressão sobre uma escama, para que debaixo dela saia esse  líquido. Podem ser sintoma de várias doenças como hidropsia pelo Vibrio piscium  e muito contagiosa ou pelo Bacterium lepidorthosae (lepidortose). Sintomas:  curso lento; levantamento das escamas 3 a 4 semanas depois da contaminação;  movimentos lentos; respiração acelerada; cauda fica paralisada; doente fica só  perto da superfície e morre em poucos dias. Quando a infecção é aguda, nem há  eriçamento das escamas, mas as manchas na pele da barriga, sempre aparecem. Nos  aquários, ocorre principalmente nos laberintídeos e com mais freqüência, nos  betas e peixes paraiso. Embora contagiosa, não provoca epizootias. Não há  tratamento eficaz e o doente deve ser sacrificado, o aquário bem desinfetado e  trocada toda a água. Tratamento: tentar com tripaflavina, 1 ml para 201 de água,  banhos de 24 a 48 horas. Desinfetar o aquário com permanganato de potássio a  2%. 
  EXOFTALMIA,  OLHOS SALTADOS OU POP-EYE: Mais comum nos peixes de água salgada do que nos de  água doce. Pode ser uma simples inflamação, podendo o peixe curar-se; uma  hemorragia dos capilares, por pressão interna de gás; uma hidropsia etc. Em  geral devemos sacrificar o doente. Pode ser conseqüência de tuberculose ou  infecção pelo Pseudomonas punctatus, embora nem sempre ele seja encontrado nas  lesões. Sintomas: 1 ou 2 olhos aumentados, parecendo que vão saltar das órbitas.  Os escalares são muito sujeitos a ela. Tratamento: o mais simples é com o banho  de sal durante 36 horas e depois aplicação de um colírio como o Argirol a 5 % .  Não há tratamento específico. Baixar a temperatura da água diminui a pressão. 
  FERIDAS OU  FERIMENTOS: Quando no olho ou na retina, podem ser causados por picadas de  outros peixes, crustáceos, parasitas ou mesmo ulcerações. Nas feridas das  nadadeiras, pele e brânquias, notamos a pele rosada. A cauda em geral é a mais  atingida. Podem ser causadas também por crustáceos das guelras, piolhos ou  doenças dos órgãos internos, como a ictiofonose, por ex. Quarentena: 3 a 8 dias,  embora não haja contágio. Tratamento: 3 a 8 dias. Separar o doente e colocá-lo  em água nova com permanganato de potássio a 2%, dar pouca alimentação ou  pincelar o ferimento com tintura de iodo, mertiolato etc. 
  DESTRUIÇÃO  TRAUMÁTICA DAS NADADEIRAS: É causada em geral por brigas, pontas de pedras ou  manuseio inadequado. Nos betas há regeneração dos tecidos, enquanto que nos  outros peixes, uma cicatrização. Tratamento: isolar o doente e coloca-lo em uma  solução de azul de metileno a 5 % , na dose de 2 gotas para 5 litros de água,  até à cura; 2 a 5 gotas de mercúrio cromo a 5 % para 5 litros de água do  aquário, ou pincelar as lesões com mercúrio cromo a 2%. 
  FLUKES: Vêr girodactilose. 
  FUNGOS NOS  OLHOS: É muito perigosa, porque eles podem penetrar no cérebro, com fatais  conseqüências. O tratamento é diferente dos usados para as outras fungoses e,  para isso, pegamos um cotonete com algodão na ponta, molhado com uma solução de  nitrato de prata a 1 % e o aplicamos sobre o olho infestado. Fazemos depois um  segundo toque, mas com uma solução a 1 % de bicromato de potássio, para evitar  uma reinfestação e colocamos o doente em um banho de bicromato de potássio, 1 g  para 30 litros de água, até à cura. Durante esse tempo, repetir o tratamento  local. 
  FUNGOS: As  feridas dos peixes são em geral atacadas por fungos, sob a forma de uma placa  fina e macia sobre toda a região lesada. Pode ser fatal. Tratamento:  aureomicina, 1 g para 100 litros de água. 
  FUNGO BUCAL:  Vêr doença do algodão. 
  GIMNODACTILOSE:  Muito contagiosa, produzida pelo Gymnodactylus apresenta como sintoma, o fato de  o doente dar corridas súbitas e rápidas e paradas também bruscas. Tratamento:  banho de ácido acético glacial, 1 parte para 500 partes de água, banho de 20  segundos, 2 dias seguidos ou formaldeído, 4 gotas em 1 litro de água, durante 5  min, bem como banho de permanganato de potássio, 3 g para 1 litro de água. 
  GIRODACTILOSE:  Causa: Gyrodactylus, verme cego de 0,5 a 0,8 mm de comprimento, que tem uma  ventosa na boca e um gancho na cauda, pelo qual se fixa no peixe. Este vai  ficando cada vez mais pálido, a pele produz mais mucosidade e com manchas ou  pontos hemorrágicos também nas nadadeiras. Mesmo quando as guelras não são  afetadas, há respiração acelerada. O peixe fica triste, cansado, com os  movimentos cada vez mais lentos, permanece na superfície e morre. A confirmação  da doença, pode ser feita em laboratório. Tratamento: banhos de 30 min em  formalina, 2 ml de solução a 40% para 10 litros de água, morrendo o parasita em  menos de 20 minutos. Boa aeração durante o banho; azul de metileno a 5 % , uma  gota por litro de água; 10 a 15 g de sal em 1 litro de água, banhos de 20 min.  As más condições do aquário concorrem para o aparecimento da doença. 
  HIDRA DE ÁGUA  DOCE: É um pequeno animal medindo 2 cm de comprimento, cujo corpo é formado por  um verdadeiro saco com um orifício único, que serve de boca e anus e pelo qual  entram os alimentos ingeridos e saem os excrementos. Sua multiplicação é muito  rápida, infestando todo o aquário, com grande rapidez. Como ataca e come peixes  pequenos, deve ser combatida. Para impedir sua entrada no aquário devemos  examinar rigorosamente todas as plantas antes de serem nele colocadas, lavá-las  com água corrente e depois mergulha-las em uma solução de permanganato de  potássio ou azul de metileno. Os Trichogasters são grandes devoradores de  Hidras. 
  HIDROPSIA: Causada pelo Aeromonas punctatus, comum nos ciprinideos, mas relativamente rara  nos outros peixes de aquário, principalmente tropicais, muito resistentes a ela.  A mortalidade dos doentes é de 30 a 40%. Produz deformações, úlceras, ascite  (barriga d'água) etc. Na forma generalizada, os doentes ficam muito inchados  (edemaciados) e, por isso, suas escamas ficam muito eriçadas, chegando a formar  um ângulo de 90° em relação ao corpo ou então sob a forma localizada, com os  mesmos sintomas, mas localizados apenas em algumas partes do corpo. Cura quase  impossível. Tentar com injeções de cloromicetina, 0,1 mg para 10 g de peso vivo;  streptomicina, 1 mg para 50 g de peso vivo, sulfamidas, Phenoxethol, 10 a 20 ml  de uma solução a 1 % por litro, colocada aos poucos, por 24 horas. Período de  incubação: 4 a 8 dias. Isolar o doente e desinfetar o aquário. Diagnóstico:  pelos sintomas ou em laboratórios. 
 ÍCTIO,  ICTIOFITIRIOSE OU PONTO BRANCO: É a mais temida pelos aquaristas, a mais comum e  perigosa, liquidando todos os peixes, se não for combatida a tempo. A falta de  luz concorre para que apareça, porque diminui a resistência dos peixes, pela  queda do teor de oxigênio da água e diminuição de microrganismos que lhes servem  de alimentos, bem como mudanças bruscas de temperatura. Sintomas: grande número  de pontinhos brancos e redondos do tamanho da cabeça de alfinete (0,5 a 1 mm de  diâmetro) no corpo e nadadeiras, ficando o peixe todo salpicado de branco; muita  coceira causada pelos parasitas; o peixe se esfrega em tudo o que encontra, para  se coçar (pedras, cama etc). Sintomas: movimentos diminuídos; fecham as  nadadeiras; ficam parados e deitados no fundo. Pode apresentar uma placa que em  poucos dias se desprende, vai ao fundo, se rompe e solta centenas de parasitas  que vão infestar outros peixes. Quando o parasita está "maduro", os pontos  brancos debaixo da pele ou nas guelras se rompem, soltando de 600 a 1.200  esporos que vão infestar outros peixes, morrendo na água, em 2 ou 3 dias, quando  não os encontram. Na água são mais fáceis de serem combatidos. Diagnóstico: a  olho nu, pela observação direta dos quistos. Quarentena: 2 a 4 semanas para  peixes tropicais e 4 a 8 para os de água fria. O Ichthyophthirius multifilis,  parasita unicelular que a produz, aparece ao microscópio como um núcleo escuro  em forma de ferradura e com um movimento giratório característico, com o auxílio  de seus cílios vibráteis, o que não ocorre com o Oodinium. A pele se irrita e  reage, envolvendo o germe com uma camada celular (pele). Alimenta-se de sangue,  causando uma anemia cada vez mais profunda e a morte. Quando ataca as guelras, o  peixe morre por asfixia. Acontece que às vezes o parasita desaparece  espontaneamente do aquário, mas reaparece quando um peixe novo é ai colocado,  mesmo que esteja sadio. É doença essencialmente de peixes de água doce, morrendo  o parasita em água salgada. Há um Ichthyophthirius de água salgada. Elevar a  água a 30° C durante vários dias, trocando o peixe de aquário, é um meio de  combater essa doença. Tratamento: água salgada; azul de metileno, 0,8 a 1 ml de  solução a 1 % para 51 de água, repetindo o banho 1 ou 2 vezes; atebrina, 300 ml  para 3001 de água (afeta a fertilidade), trocando a água após o tratamento;  sulfato de cobre 0,8 a 1 ml para 1 litro de água, até à cura, trocando 3/4 da  água e rigorosa limpeza do aquário, eliminando todas as algas; hidrocloreto de  quinino (não mata as bactérias), 12,5 ml para 5 litros, trocando a água a cada 2  ou 3 dias; tripaflavina dá bons resultados. Os banhos devem ser dados a 16 ou  20° C para peixes de água fria e de 21 a 27° C ou mais, para os tropicais. 
  ICTIOFONOSE:  Muito espalhada, de diagnótico difícil, é produzida pelo Ichthyophonus hoferi,  parasita medindo 5 a 20 micra de diãmetro. Transmite-se por esporos, através de  alimentos contaminados por esse germe que se desenvolve no estômago e  intestinos, sendo eliminados pelas fezes. Alguns perfuram a parede do intestino  e são levados pelo sangue para diversos órgãos como coração, fígado etc, onde  ficam sob a forma de pequenos nódulos pardos ou pretos. Quando eles se rompem,  os órgãos são atacados e o peixe morre. Ela só aparece quando o parasita é  levado por alimentos, materiais ou peixes contaminados, mas as más condições da  água facilitam sua difusão. Os peixes a transmitem uns aos outros através de  feridas e abcessos ou pela ingestão de peixes mortos por ela. No estômago, o  quisto se rompe, soltando as larvas infestantes. Sintomas: os primeiros são  difíceis de serem identificados, são muito variados e podem ser perda de  apetite; entorpecimento; olhos saltados, nadadeiras dobradas; peixe escondido a  maior parte do tempo; vem instabilidade para nadar e movimentos estranhos; fica  no fundo, com a barriga inchada e  ou corpo todo inchado (edemaciado); pele e  escamas ficam como que vidradas; o doente vira sobre o seu eixo e fica  balançando; formam-se, às vezes, placas ou ulcerações na pele; emagrecimento;  pele desbota; nadadeiras perdem pedaços; boca sempre aberta. O doente às vezes  só morre após 6 meses. O peixe deve ser sacrificado, porque não há cura.  Tratamento: tentar Phenoxethol, solução a 1 % , na dose de 10 % da solução para  1 litro de água do aquário. Para adultos, usar 30 ml por litro. O  para-chlorophenoxethol é mais eficiente nas doses de 1 ml para 1 litro de água  destilada, sendo usada 0,1 % desta, na solução em que adicionamos 50 ml por  litro, mas aos poucos, durante 24 horas. Após 100 horas nessa solução, os  parasitas, em todos os seus estágios, ficam completamente degenerados. 
  ICTIOZOOSE:  Infecto-contagiosa por vírus, ataca os peixes de água doce e às vezes os  marinhos. A mortalidade de doentes é acima de 90%. Como uma causa predisponente,  temos o "stress" por temperatura, com água abaixo de 15° C. Sintomas: inflamação  nas bases das nadadeiras, principalmente peitorais. O doente nada devagar e  descontrolado, dando voltas e ficando à superfície da água e até com parte do  corpo de fora. Fica também no fundo, virando de lado. Morre em poucas horas.  Outro sintoma é que a boca e estômago ficam cheios de barro. Não há tratamento  especifico, podendo ser usados antibióticos para combater invasões secundárias  por bactérias ou fungos. 
 INFLAMAÇÃO DO  ESTÔMAGO (GASTRITE): É provocada, em geral, por muito sal nos alimentos. Não  ocorre quando são dados alimentos vivos. Sintoma principal: avermelhamento da  mucosa estomacal. Tratamento: o mesmo que para a enterite. 
 INFLAMAÇÃO  INTESTINAL (ENTERITE): Prende-se geralmente a problemas de alimentação, quando  os peixes recebem somente alimentos secos ou vivos. Variar a alimentação evita  esse distúrbio. Sintomas: não podem ser vistos externamente, exceto alguns  gerais como perda de apetite, escurecimento da cor etc, mas que podem significar  outras doenças. Na necrópsia, vemos os intestinos vermelhos, inflamados, veias  bem visíveis e as paredes engrossadas, enquanto que os órgãos ficam aumentados,  às vezes 1,5 vezes o seu tamanho. Pode aparecer um líquido sangüíneo nos  intestinos, expelido quando fazemos pressão sobre a barriga do peixe. Fezes  amarelas ou vermelhas, podem significar enterite. Tratamento: suspender a  alimentação por 5 ou 6 dias e depois, aos poucos e devagar, dar ao doente outro  tipo de alimentação, voltando à normal, bem variada, logo que não houver sangue  nas fezes.  
  INTOXICAÇÕES  POR METAIS: Objetos, pedras com traços de cobre, alumínio, zinco etc. em  contacto com a água, produzem sais tóxicos para os peixes. Sintomas: olhos  embaciados, dificuldade respiratória, inquietação ou excitação e depois o doente  fica balançando na água e acaba morrendo deitado no fundo ou na superfície, mas  sem nenhuma reação. O tratamento leva de 20 minutos a vários dias. Fazer testes  de cobre, NO2 etc e verificar se não foi feita alguma pulverização,  mesmo com "spray", perto do aquário. Trocar a água, manter o peixe em água de  boa qualidade e uma boa aeração é o indicado, além de verificarmos a causa da  intoxicação, para combatê-la. 
  INTOXICAÇÃO POR  NITRITOS ( NH3 ): Superpopulação, água não estabilizada e excesso de alimentos  são as suas causas. Sintomas: olhos embaciados; dificuldades respiratórias;  doente inquieto, fica balançando na água e morre deitado no fundo ou na  superfície, mas sem qualquer reação. Tratamento de 20 min a alguns dias. Trocar  a água e manter o peixe em água nova bem estabilizada. 
  INTOXICAÇÃO POR  SUBSTANCIAS QUÍMICAS: como desinfetantes, detergentes, inseticidas, resíduos  diversos, fumaças de cigarros e charutos etc. Sintomas e tratamento: os mesmos  de intoxicação por nitritos. 
 LEPIDORTOSE: É  infecto-contagiosa, produzida pelo Bacterium lepidorthosae, pelo Vibro  anguillarum e outros, segundo alguns autores. Ataca peixes tropicais. Sintomas:  perda de escamas por todo o corpo e mais no dorso; movimentos cada vez mais  lentos; respiração acelerada e a cauda vai ficando paralisada. O doente fica na  superfície, perde a noção de fuga e morre em mais de 80% dos casos, quando não  há tratamento. Os peixes sadios são portadores e a transmissão é direta ou  indireta, pela água contaminada. Dura 3 a 4 semanas. Tratamento: sulfanilamida,  cloromicetina e phenoxethol. Retirar os doentes e mortos e desinfetar o  aquário. 
  LIMO DOS  PEIXES: Vêr doença do algodão. 
  LINFOCISTOSE: É  contagiosa, produzida por um vírus de localização cutânea. Ataca a pele e  nadadeiras, sendo em geral de evolução benigna. Ataca os peixes marinhos e  alguns de água doce (macropodos). Em alguns desaparece em 6 ou 7 meses. A reação  da pele produz crostas brancas semelhantes a placas em forma de 5 a 20 nódulos  característicos, de cor creme, lisos ou rugosos, de 10 a 20 mm de diâmetro sobre  as nadadeiras e as bordas dos opérculos branquiais e depois sobre todo o corpo.  Em geral ocorre uma infecção bacteriana secundária, prejudicando ainda mais o  paciente. É mais comum no verão e a quarentena só é indicada em caso positivo da  doença. Os sadios podem ser portadores do vírus. Incubação: 40 a 50 dias e o  tratamento deve ser feito por várias semanas, até à cura. A infecção secundária,  quando aparece, pode ser controlada pelo ozônio ou raios ultravioleta. Aparar as  nadadeiras afetadas, com uma tesoura bem afiada e pincelar as partes  contaminadas e os locais dos cortes, com tintura de iodo, 1 parte para 3 de  água. O peixe paraíso e outros são mais atacados. Separar os doentes e  desinfetar o aquário. Não há tratamento específico. 
  MONOGENIA:  Parasitária, ataca a pele e as guelras e pode ser mortal. Sintomas: coceiras nas  zonas atacadas e respiração bem acelerada, além dos parasitas nas guelras, como  manchas de talco. As formas larvárias vivem na água à espera de um hospedeiro,  sendo fáceis de combater. Combate: colocar na água uma dose de sal, formalina ou  um medicamento comercial de uso indicado, ou banhos de tripaflavina, 2 mg em 25  litros de água. Limpeza rigorosa e desinfecção com permanganato de potássio. 
  MILOSOMOSE: É  incurável e produzida pelo parasita Mylosoma cerebralis, que infesta o peixe,  nele se reproduzindo formando esporos. Quando morre, os esporos contaminam o  fundo do aquário. Ataca pouco os peixes de aquário, sendo comuns nas criações de  trutas: Sintomas: movimentos rotatórios, enegrecimento da cauda e depois  deformações da coluna vertebral, da cabeça e maxilares. 
  NADADEIRAS  DESFIADAS: Doença infecciosa por bactérias e em geral mortal. Sintomas:  putrefação de todas as nadadeiras ou só da caudal. Nesses locais costumam  aparecer pequenos pontos vermelhos bem visíveis. Os peixes mais pigmentados são  os mais atacados, como os molinésias pretos. Quase sempre aparece uma doença  secundária, em geral por fungos, sempre prontos a atacar as partes feridas. Há o  tratamento cirúrgico, (quando a doença está muito avançada), com a extirpação  das partes afetadas e necrosadas (mortas) e o terapêutico, quando ainda no  início ou até certo ponto. Tratamento: 8 ml de solução de acriflavina para 5  litros de água, aplicada diretamente sobre as lesões, com um bastonete com  algodão na ponta, embebido na solução. Repetir, quando a água for mudada;  colocar o peixe em água fresca e limpa, por um dia, sendo recolocado na solução  de acriflavina, durante 3 a 5 dias. Não sarando, usar o tratamento cirúrgico,  sendo retiradas as partes afetadas e as vizinhas, para evitar que fique uma  região contaminada. Aplicar, sobre os cortes, solução de bicromato de potássio a  1 % e colocar o paciente em água com 1 grama de bicromato de potássio para 30  litros de água. Podemos usar, também, 500 mg de aureomicina, cloromicetina ou  terramicina para 70 litros de água ou 250 mg de aureomicina para 25 litros de  água; cloromicetina, 25 a 40 mg para 5 litros de água durante 48 horas no  máximo. O Phenoxethol é bom e não afeta a fertilidade dos peixes e dos ovos.  Banhos de tripaflavina, 1 g para 1 litro de água, usando 10% dessa solução por  litro de água do banho. Os antibióticos por via oral, em geral, dão melhores  resultados. 
  NADADEIRAS  ENCOLHIDAS OU DOBRADAS: quando o peixe se esfrega em tudo o que encontra,  inclusive na cama, em geral está infestado pelo Ichthyophthirius e deve ser  tratado (Vêr ictiofitiriose). 
  NÓDULOS SOBRE A  PELE E AS NADADEIRAS, DOENÇA DO VELUDO OU PILULARIOSE: É produzida pelo Oodinium  pilularis, sendo conhecida por "doença do veludo" porque, quando a infestação é  muito grande, cobrindo uma grande extensão dá, à pele, o aspecto de um veludo  cinza-pardacento. Aparecem nódulos sobre a pele e deslocamento de escamas. O  peixe sente muita coceira, se esfrega em tudo o que encontra, para se coçar,  emagrece e morre em 2 semanas ou um pouco mais. Raramente ataca os vivíparos,  mas o faz com os Barbus, Colisas, Hiphessobrycon, Nannostomus, B. panchax,  Platy, Poecilus, Aphyosemion, Rasbora, Tanichthys, Xiphophorus e mesmo os  dourados. Tratamento: à base de cobre; banhos demorados de tripaflavina,  elevação da temperatura a 30° C e escurecimento total do ambiente; tentar 2  gotas de azul de metileno a 5 % para 5 litros de água, durante 5 dias, com um  intervalo de 3, trocar a água e repetir a dose. Retirar as plantas e todos os  objetos do aquário. 
  OCLUSÃO  INTESTINAL: É causada por alimentação defeituosa, sem variar, alimentos ainda  congelados, com pouca fibra, não volumosos ou mesmo em excesso. O peixe perde o  apetite, recusa alimentos e fica com a barriga inchada. Tratamento: o mesmo que  para a constipação. Suspender a alimentação por 2 ou 3 dias e dar, para os  herbívoros, um pouco de verde como algas, confrei, alface etc e, quando  carnívoros ou omnívoros, alimentos vivos como minhocas, tenébrio etc. Nos casos  mais graves, dar 1 ou 2 gotas de óleo de rícino, na boca. 
  OCTOMICOSE OU  SECA: É a mais comum doença que, além da tuberculose, provoca um grande  emagrecimento do peixe sendo, por isso, chamada de "seca". É produzida por um  protozoário, o Octomicus, sendo de cura difícil, porque o parasita vive nos  órgãos internos do peixe. O doente emagrece muito e sua barriga vai encolhendo,  parecendo que ele está secando. Tratamento: tentar com tripaflavina, 2 g para 50  litros de água. 
  OLHOS NO FUNDO:  Pode ser fome, ascite infecciosa ou infestação pelo Trypanoplasma, que vive nos  intestinos das sanguessugas e são por elas transmitidos, quando sugam os  peixes. 
  OPÉRCULOS  ABERTOS: Pode ser uma dactilogirose. As bordas das guelras ficam cinzas e  engrossando, fazendo com que os opérculos permaneçam entreabertos. Não é muito  comum nos aquários, mas pode aparecer em escalares, lebistes etc. Tratamento:  banhos rápidos de 30 min em formalina a 3%, 20 25 cc em 100 litros de água ou em  solução de sal (NaCl). 
 PAPILOMATOSE  DOS PEIXES: Doença infecto-contagiosa do grupo dos tumores. Caracteriza-se por  formações cutâneas (verrugas) como uma couve-flor, principalmente na boca  (mandíbulas), embora apareçam também em qualquer parte, como costas, lados,  barriga e cauda. Quando os tumores não o permitem, o peixe não come e morre em  pouco tempo, magro e de inanição. Quando porém eles não o atrapalham este,  apesar da doença, aparenta boa saúde, come e respira normalmente, mas também  acaba morrendo caquético. O número de papilomas é, em geral, de 10, no máximo. O  seu tamanho aumenta com o tempo, atingindo 6 cm. São brancos, passam a marrons  ou castanhos claros e novamente a esbranquiçados. Não há tratamento e a  mortalidade é de praticamente 100% dos doentes. Separar os doentes e desinfetar  o aquário é o indicado. 
  PARASITAS  INTERNOS: São em geral transmitidos por alimentos vivos. Ocorrem raramente em  aquários com um bom manejo, porque os vermes necessitam de mais de um hospedeiro  para completar o seu ciclo evolutivo e não os encontram. Quando ocorre uma  infestação, é porque os ovos ou larvas infestantes foram introduzidos nos  aquário por materiais, alimentos ou animais vivos, como tubifex, camarões,  larvas de mosquitos etc. Como exemplos, temos o Cucullanus elegans transmitido  pelo Cyclops e o Clinostomum complanatum, pelos caramujos. Este último forma  quistos debaixo da pele e deve ser retirado com uma pinça, após uma incisão com  bisturi, sendo o local desinfetado com mercúrio cromo. Outro verme é o  Paramercis crassa, que vive nos órgãos internos do peixe, mas que provoca uma  inchação generalizada na sua região dorsal. Tratamento: Phenoxyethanol, solução  a 1 % , na dose de 10 ml por litro de água. Para adultos, 30 ml por litro. O  tratamento só dá resultados, se os órgãos internos não estiverem muito  danificados. 
  PELE TURVA OU  OPACA: Sintomas: apatia, enfraquecimento, perda de apetite, manchas  esbranquiçadas por todo o corpo, avermelhamento e hemorragias. Esfrega-se contra  tudo o que encontra e levanta as nadadeiras dobradas e com sangue; movimentos  anormais, em forma de balanços. Suas causas são infestações por Trichodina,  Costia e outros parasitas. 
  PETRIFICAÇÃO  DOS OVÁRIOS: É em geral devido a uma desova não realizada, ficando a fêmea  "cheia". Suas causas são desconhecidas. A paciente pode viver assim, com os  ovários petrificados (duros como pedras), durante muito tempo. Sintomas:  diferentes dos do quisto, pois os ovários não crescem tanto, são duros e,  externamente, a barriga fica dura e não mole, como no caso dos quistos. 
 PODRIDÃO  BACTERIANA OU NECROSE DAS NADADEIRAS: Como causas predisponentes, temos queda  brusca de temperatura, água de má qualidade ou velha, que provocam um  enfraquecimento do peixe. Produzida pelo Pseudomona punctata, ataca, não só  molinésias, mas também os Barbus, Colisas, Tetras neon, Trichogaster leeri,  alguns caracídeos do gen. Hemigrammus etc. Aparece como uma pequena turvação nas  bordas das nadadeiras, lesão essa que vai aumentando, as nadadeiras apodrecendo  e diminuindo de tamanho, ficando apenas alguns tocos. Aparar as nadadeiras  desfiadas, com uma tesoura. Tratamento: tentar com 3.000 U.I. de penicilina para  1 litro de água, uma só vez; aureomicina, 10 ml para 1 litro de água e depois  outro banho em solução de 5 g de sal comum para 1 litro de água, colocando mais  água quando o peixe não resistir e tender a flutuar; 1 g de tripaflavina para  100 litros de água; 1 g de sulfonamida para 10 litros de água; 500 ml de  terramicina para 20 litros de água; 10 gotas de azul de metileno a 5 % . 
  PROSTAÇÃO  NERVOSA: Os peixes ficam tímidos, afastam‑se dos companheiros, deixam de comer e  ficam no fundo. É causada por problemas da água. Completar sempre o nível da  água, mas só com água fresca e de boa qualidade ou substituí-la total ou  parcialmente, nas épocas adequadas, para evitar que se alterem sua qualidade e  composição química, para não prejudicar os peixes. Manter a temperatura elevada,  pois se trata de peixes tropicais. É aconselhável substituir 1 /3 da água. 
  QUILODONELOSE:  É produzida pelo Chilodonella cyprini, um ciliado de 60 micra de comp. por 45 de  largura e transmitida por contacto direto entre doente e sadio. Sintomas:  opacidade brancaazulada e no dorso umas excrescências em forma de pedras, que  depois se desprendem. O parasita ataca as guelras, ficando o peixe asfixiado. O  doente se esfrega contra tudo, na tentativa de se livrar das coceiras.  Tratamento: à base de banhos demorados de tripaflavina, 2 mg para 101 de água e  a temperatura elevada a 28° C, morrendo os parasitas em 10 horas; banhos de sal  comum, 1,5 a 2%, durante 15 a 20 min, repetindo de 2 em 2 ou de 3 em 3 dias;  Triparsamide, 1 g para 100 litros de água; Stilbamidine, 150 mg para 100 litros  de água. Aparece com freqüência, mas não causa epizootias. Só ataca quando os  peixes estão com as defesas diminuídas, atingindo mais os peixes dourados, os  guppies e os Brachydanios, sendo o parasita encontrado na  secreção da pele. 
  QUISTO  OVARIANO: Suas causas não são bem conhecidas, ficando os ovários cheios de um  líquido amarelado ou avermelhado. Devido ao aumento de volume, comprimem os  órgãos vizinhos. Revelam sua presença, pelo aumento do volume do ventre, embora  o aspecto seja diferente de quando a fêmea está "cheia" ou com ascite, pois no  caso do cisto, ela não fica tão arredondada. Naturalmente a fêmea com quisto não  desova. 
  SANGUESSUGA  (Piscicola geometra): É muito prejudicial aos peixes porque os incomoda com suas  mordidas e fica presa a eles, provocando traumatismos. Além disso, suga o seu  sangue, causando-lhes anemias cada vez maiores, até que, enfraquecidos, morram  por perda de sangue, uma verdadeira sangria contínua. Pode ainda transmitir-lhes  parasitas do sangue como o Trypanoplasma e o Trypanosoma sp, que causam a doença  do sono. Para evitar ferimentos, às vezes graves, não devemos arrancar as  sanguessugas sem antes mergulhar o paciente intestado, durante 1 minuto, em uma  solução de sal comum, pois o parasita fica atordoado e cai ou é retirado com  facilidade, com uma pinça. 
 SAPROLENIOSE,  MOFO DOS PEIXES OU DOENÇA DOS FUNGOS: Os fungos crescem na pele, nadadeiras,  brânquias, boca, olhos etc, bem como nas desovas, caracterizando-se por finos  filamentos que, quando se desenvolvem muito dão, às lesões, um aspecto de tufos  de algodão. É produzida por fungos em geral dos gêneros Saprolegnia e Achlya e  se propaga por esporos. Só atacam quando o peixe tem uma queda de resistência  física, principalmente por ferimentos externos causados por brigas, arestas  cortantes etc. Peixes sadios e fortes, praticamente não são atacados por eles.  Tratamento: elevar a temperatura da água a 27 ou 28° C; pincelar as áreas  atacadas, com tintura de iodo a 1%, mercúrio cromo a 1 % , azul de metileno a 5  % ou bicromato de potássio a 1%, este para peixes mais sensiveis. Não colocar  esses remédios nas partes sadias. Usar banhos de 10 a 20 min de permanganato de  potássio, 1 g para 100 litros de água; bicromato de potássio, 1 g para 35 litros  de água, durante 7 a 10 dias no máximo, trocando a água depois do tratamento;  sulfanilamida, 10 a 25 g para 1001 de água; 100.000 U.I. de penicilina em 100 1  de água, banhos de 5 a 7 min; aureomicina, 10 mg para 1 litro de água; verde  malaquita, 60 mg/litro de água e colocar o peixe novamente no aquário. O fungo  desaparece em 24 horas. Repetir o banho, se necessário. Prata coloidal, 0,1  ml/litro de água, banhos de 15 a 20 min, no máximo. Banho progressivo de sal é  eficiente, mas pode apresentar problemas. Quando o fungo é no olho, tocar com  algodão embebido em solução de nitrato de prata a 1 °io e depois com uma de  bicromato de potássio a 1%. Phenoxethol dá bons resultados. 
  TREMORES OU  "SHIMMY": São causados, em geral, por queda de temperatura. Tratamento: elevar a  água a 29 ou 30° C. O peixe pode ficar com ligeiros tremores para o resto da  vida. 
 TRIPANOPLASMOSE  OU DOENÇA DO SONO: É causada pelos Trypanoplasma bancroft, T. carassi e T.  chagesi, sendo transmitidos pelas sanguessugas ao picarem os peixes. Sintomas:  anemia profunda, sonolência, olhos no fundo e emagrecimento, Suas guelras vão  ficando muito pálidas devido à anemia. O doente pode ficar inclinado, com a  cabeça apoiada no fundo, vai ficando cada vez mais fraco e morre. 
  TUBERCULOSE: É  causada pela bactéria Mycobacterium cyprini, que ataca os peixes de água doce e  os de água salgada, mas não ataca os animais de sangue quente e o homem. Atinge  mais os peixes criados há muitos anos em aquário, como os betas, gupies,  molinésias etc, mas só o faz quando há uma queda de resistência, mesmo que  passageira. Sintomas: perda de apetite, cansaço, emagrecimento, lentidão de  movimentos, palidez, lesões abertas na pele, olhos saltados, transtornos do  equilíbrio e movimentos giratórios; manchas delimitadas de cor vermelha bem viva  nas guelras; destruição de nadadeiras; perda de escamas; deformações das  mandíbulas ou da coluna vertebral e, às vezes, externamente, alguns nódulos. É  de evolução crônica e o doente deve ser sacrificado. O diagnóstico mais  garantido é por exames de laboratório. Nos tetras, o aparecimento de 2 pontos  amarelos claros no pedúnculo caudal, pode ser um sintoma de tuberculose. Não há  tratamento. 
  TUMORES: São  neoplasias (novas formações), por crescimento e proliferação anormais de células  e de tecidos. Os benignos não se reproduzem. Os malignos, cujo crescimento é  diferente, vão soltando raízes e invadindo os tecidos vizinhos. O pior, porém, é  que eles se multiplicam a partir de um tumor primário, podendo se transmitir à  distância, atingindo qualquer parte ou órgão do corpo. Também são chamados de  câncer. 
  VELUDO OU ICTIO  VELUDO: Parasitária e muito contagiosa, é causada pelo Oodinium limnecticum,  cuja forma infestante é livre e mede 13 micra. Confundida com o íctio, seus  sintomas são parecidos com os do Ichthyophthyrius, embora as manchas, em geral,  sejam menores e mais amareladas, ficando o doente como se estivesse "empoado"  com um pó amarelo. O Oodinium que aparece nas lesões, isolado, possui um núcleo  arredondado e não tem mobilidade. Ataca principalmente ciprinídeos,  laberintídeos e poecilídeos. O parasita se reproduz por divisão, dentro do  quisto, originando 200 ou mais formas jovens. É mais perigosa para os novos do  que para os adultos. Usar banhos a 24 ou 27° C, de azul de metileno a 1%, 3 a 5  ml para 5 litros de água, durante 3 dias ou tripaflavina, mas que afeta a  reprodução, pela esterilização temporária dos reprodutores, causa mortes entre  os jovens e baixa eclosão dos ovos. A escuridão combate o parasita, pois ele  precisa de luz para a fotossíntese no processo de sua alimentação, e a falta de  luz o prejudica e mata, se durar 8 a 10 dias. Usar acriflavina, mas no máximo 10  dias, para evitar problemas na reprodução. A água deve ir a 27° C. Sulfato de  cobre é eficiente, mas perigoso. 
  VERMES ANCORA:  O Lernaea cyprinacea e espécies correlatas são raros nos aquários. Crustáceo  parecido com o Cyclops, mede 20 mm e possui um ferrão ou tromba. A fêmea penetra  nos músculos dos peixes, enquanto que o macho é um parasita da sua própria  fêmea. Deve ser tocado com um bastão embebido em permanganato de potássio a  leio, para depois ser retirado com uma pinça. Desinfetar o ferimento com  mercúrio cromo, 1:10. É melhor transferir os peixes para outro aquário, durante  3 a 4 semanas, para dar tempo de o parasita morrer na água, por falta de  hospedeiro. Usar, também, solução de permanganato de potássio. Pode ser usado  banho de 2 a 3 minutos com Difluordiphenyl trichloro methylmethane, 1 ml para 10  litros de água. 
  VERMES NOS  OLHOS: São em geral parasitas dos gêneros Prolaria e Diplostoma, que se fixam  sobre os olhos, provocando cegueira. Para se desenvolverem, necessitam de 3  hospedeiros intermediários: uma ave, que elimina os seus ovos, deixando‑os cair  na água, um caramujo aquático que é por ele infestado e do qual saem as  cercárias com cauda bifurcada, que infestam os peixes. Essas doenças não têm  cura. 
  ZONAS OU  MANCHAS VERMELHAS NA PELE: São em geral picadas de piolho ou de sanguessugas. O  piolho das carpas, o Argulus, é bem grande, perfura a pele do peixe, com uma  "tromba", e injeta nele uma substância urticante e tóxica que além de provocar  uma lesão na pele, com uma região avermelhada, ainda pode matar o peixe.  Tratamento: extrair o piolho com uma pinça, tocando-o, antes, com sal, para que  ele se solte logo. Desinfetar o local. 
VERMINOSES OU HELMINTOSES: São causadas por vermes, os maiores parasitas que atacam os peixes. Podem ser internos (endoparasitas) e externos (exoparasitas). Os aquários são pouco atacados por eles, porque necessitam de mais de um hospedeiro para completar o seu ciclo evolutivo, não os encontrando onde em geral só vivem os peixes. Encontramos os vermes adultos no trato digestivo do doente, enquanto que as larvas ficam na área visceral ou na carne. Podem ser mortais. Retiram-se dos peixes, nas épocas certas e, não encontrando seu próximo hospedeiro, acabam morrendo. Tratamento: banhos de sulfato de cobre ou de permanganato de potássio ou de água salgada, por alguns minutos, o que os combate na água e nas partes mais vulneráveis dos peixes, como as áreas externas das guelras e nadadeiras. No seu ambiente natural os peixes parecem tolerar os vermes, desde que não afetem, diretamente, nenhuma função vital.
 
